Grasiela Martins Lopes Poleze
Omar Schneider
Resumo: Busca compreender o processo de institucionalização da Educação Física como disciplina escolar na região do Espírito Santo, entre as décadas de 1940 e 1950 e perceber quem eram os sujeitos e suas práticas. Utiliza como objeto de investigação o Colégio Estadual do Espírito Santo para perceber as práticas disseminadas pela Educação Física, seus atores e representações na sociedade capixaba no período investigado sobre o sentido dessa disciplina na formação dos alunos e mesmo da modernização do Espírito Santo. A metodologia utiliza os pressupostos da História Cultural nos termos das estratégias e táticas, lutas de representações e do paradigma indiciário. Utilizará como fontes diversos arquivos da memória capixaba, bem como entrevistas realizadas com aqueles que fizeram parte da história do Colégio Estadual. A revisão bibliográfica constatou pequeno número de textos relacionados à temática e com isto a existência de muitas lacunas a serem preenchidas com relação à história da Educação Física no Espírito Santo.
Palavras-chave: Educação Física, História Cultural, Colégio Estadual.
Introdução
O estudo faz parte da pesquisa História e Memória da Educação Física e do Esporte no Espírito Santo: autores, atores e instituições (1931-1961), e procura dar continuidade à pesquisa Higiene, ginástica, Educação e Educação Física: circulação e apropriação de modelos pedagógicos no Estado do Espírito Santo, desenvolvida entre os anos de 2009 e 2011, que focalizou as práticas, as representações e os autores que, nas três primeiras décadas do século XX, sintetizaram e buscaram sistematizar um programa para a implantação da ginástica e da Educação Física nos currículos escolares do Espírito Santo. O estudo está localizado na linha de pesquisa 3(três) que versa sobre estudos históricos e socioculturais da Educação Física e das práticas corporais do Programa de Mestrado em Educação Física da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Na investigação percebemos que o Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, tornaram-se referências para se compreender o desenvolvimento dos temas relacionados com História da Educação Física e do esporte. As experiências educacionais e esportivas que ocorreram em outras regiões, apesar de interessantes, não são explicativas para o vasto território nacional, pois as culturas locais, as condições econômicas, políticas e educacionais permitem ou interditam práticas que consideramos viáveis, aceitáveis e mesmo generalizáveis.
A nova fase do estudo busca compreender o processo de institucionalização da Educação Física como disciplina escolar na região de Vitória, entre os anos de 1943 e 1957, utilizando como objeto de investigação a Educação Física e o esporte no Colégio Estadual do Espírito Santo.
A primeira data se justifica por ser nesse ano que a instituição deixou a categoria de ginásio e elevou-se para a categoria de colégio equiparado ao Pedro II, instituição que funcionava na cidade do Rio de Janeiro considerada modelar para as outras instituições que pretendiam oferecer o exame de preparatório para o acesso direto ao ensino superior. A segunda data, por ser nesse ano que o colégio passa a contar com uma arquitetura própria, com espaços adequados para a prática da Educação Física e dos esportes.
Para compreendermos a História da Educação Física e do esporte no Espírito Santo devemos levar em consideração a organização das suas instituições de ensino, pois elas possuem papel civilizador do ambiente urbano, indiciando a sua modernidade e o nível de interesse de sua elite letrada nas questões educacionais. Para entender o desenvolvimento de uma sociedade é necessário desnaturalizar as instituições, as práticas que são desenvolvidas em seu interior e a ressonância que elas possuem na organização de outras práticas sociais.
Alguns estudos como Simões, Salim e Tavares (2006) e Salim (2009) vem demonstrando a importância do Colégio Estadual do Espírito Santo para se compreender a História da Educação no Espírito Santo e da mesma forma para compreendermos a história da Educação Física capixaba, uma vez que como instituição equiparada ao Pedro II ele deveria oferecer todas as disciplinas que naquela escola faziam parte do currículo de formação do aluno, entre elas a ginástica, também chamada de Educação Física.
Como instituição centenária o Colégio Estadual do Espírito Santo preserva boa parte da História da Educação Física e do esporte no Espírito Santo o que permite compreender o desenvolvimento de diversas disciplinas, entre elas o itinerário de institucionalização da Educação Física e dos saberes pedagógicos que lhe davam suporte na escola, assim como as práticas de ensino realizadas na disciplina.
Desse modo, buscaremos perceber como esta disciplina foi materializada no colégio, quem eram os professores de Educação Física e suas formações no período focalizado. Para desse modo, questionar: quais práticas foram instituídas para possibilitar que a Educação Física se tornasse uma matéria do currículo da instituição? Quais os destaques relacionados à Educação Física e ao esporte que a instituição teve na imprensa periódica capixaba? De que forma a Educação Física e o esporte foram representados nas matérias veiculadas nos impressos?
Possivelmente a escola é o lugar em que muitos alunos tem o primeiro contato de forma mais sistematizada com a Educação Física e o esporte. Desse modo, é possível analisar a disseminação da Educação Física e do esporte em outros ambientes sociais tendo como foco a difusão dessas práticas no ambiente escolar ao mesmo tempo em que se analisa a sua contribuição em meados do século XX, para que a sociedade brasileira pudesse ser elevada ao patamar das nações tidas como na vanguarda da modernidade, o que também sinaliza a busca modernidade educacional no Espírito Santo.
Objetivos
- Compreender o itinerário de constituição da Educação Física como disciplina escolar no Colégio Estadual do Espírito Santo entre os anos de 1943 e 1957;
- Analisar a forma como o esporte é introduzido nas aulas de Educação Física na instituição;
- Verificar os meios empregados para tornar a Educação Física uma disciplina regular no currículo de formação dos alunos do Colégio Estadual do Espírito Santo;
- Sistematizar por meio de textos reflexivos o impacto do Colégio Estadual do Espírito Santo para o desenvolvimento da Educação Física e do esporte capixaba.
Procedimentos metodológicos
No estudo utilizaremos como fontes o arquivo do Colégio Estadual do Espírito Santo (CEES), o “Arquivo Morto”, do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), que guarda parte da memória da instituição, uma vez que as práticas da Educação Física e dos esportes eram realizados nas dependências do estádio Governador Bley, mesmo espaço ocupado pela Escola de Educação Física do Espírito Santo. Utilizaremos os artigos da revista Vida Capichaba, impresso que circulou no Espírito Santo entre os anos de 1923 a 1959 e dos jornais A Gazeta e A Tribuna nas seções esportivas. Também utilizaremos o Arquivo Aloyr Queiroz de Araújo, importante ator da Educação Física capixaba que atuou como professor e diretor do Curso de Educação Física entre os anos de 1946 e 1970 e que anteriormente havia atuado como professor de Educação Física no Colégio Estadual do Espírito Santo.
Além das fontes documentais utilizaremos as entrevistas como forma de confrontar as informações. No contato com as fontes, buscaremos digitalizar aquelas que atendem aos interesses da pesquisa, para posterior leitura e caracterização dos fatos. As entrevistas serão transcritas, lidas e caracterizadas. Ao analisar esse material, procuraremos preencher as lacunas propostas pelos objetivos e possivelmente identificar outras lacunas, porque entendemos que existem limites para as pesquisas.
Fundamentação teórico-historiográfica
Nunes, no início da década de 1990, discutindo sobre novas abordagens de velhos objetos na constituição da História da Educação brasileira, realizou o seguinte diagnóstico:
[…] a nossa história da educação tem primando por focalizar a escola seja sob a lente da legislação e organização escolar, seja sob a lente das demandas de escolarização da sociedade brasileira, seja sob a perspectiva do pensamento pedagógico ou do ideário. Muito pouco então sabemos, no entanto, sobre as suas práticas: como elas se materializavam? Quais os seus efeitos? Como traduziram o movimento de modernização da sociedade? […] Estas questões crescem em importância se considerarmos que elas operam um deslocamento de enfoque dos modelos dominantes de escolarização […] para múltiplas e diferenciadas práticas de apropriação desses modelos nas quais a ênfase da problematização recai sobre os usos diversos que os agentes escolares fazem da própria instituição escolar, sobre a prática de apropriação de práticas escolares no espaço escolar e os múltiplos usos não escolares dos saberes pedagógicos (NUNES, 1992, p. 152).
Com o alargamento temático proporcionado pela História Cultural, outras reflexões se fazem necessárias. De acordo com Nunes (1992), essa nova investida prioriza o exame dos objetos investigados, utilizando como referência a cultura e faz com que se rompa a “[…] cristalização das matrizes interpretativas” (NUNES, 1992, p. 152), o que permite que se produzam novas abordagens de velhos objetos. Nunes e Carvalho (1993, p. 44), esclarecem que “[…] esses ‘velhos’ objetos, tornam-se […] ‘novos’, porque são apanhados numa perspectiva que realça sua materialidade de dispositivos, através dos quais bens culturais são produzidos, postos a circular e apropriados”.
O movimento de redefinição da especificidade do objeto da História da Educação, conforme Nunes e Carvalho (1993) vem cutucar certezas teóricas sobre as quais parte da comunidade de pesquisadores da História da Educação tem confortavelmente se apoiado para produzir seus projetos de pesquisa e elaborar seus inventários de fontes para a compreensão do processo de constituição do campo da Educação no Brasil e exigir que o pesquisador lance mão de vários domínios do saber, para que o objeto em foco, seja “[…] aprendido na sua inteireza (sempre fugidia) e na sua complexidade (sempre em aberto)” (NUNES; CARVALHO, 1993, p. 29).
A metodologia amparada pela História Cultural, projeta os objetos em termos de uma arqueologia, que de acordo com Carvalho (1998), implica tratar os documentos analisados como objetos culturais que, constitutivamente, guardam as marcas de sua produção e de seus usos. Nesse sentido, apesar das fontes elegidas se apresentarem como fontes privilegiadas para se compreender os debates sobre a instrução pública, no período focalizado, é necessário entender que essas fontes não são neutras; são documentos que, segundo Le Goff (2003), constituem-se em monumentos construtores de memória.
Para Bloch (2001, p. 83),
[…] a despeito do que às vezes parecem imaginar os iniciantes, os documentos não surgem, aqui ou ali, por efeito [de não se sabe] qual decreto dos deuses. Sua presença ou ausência em tais arquivos, em tal biblioteca, em tal solo deriva de causas humanas que não escapam de modo algum à análise, e os problemas que sua transmissão coloca, longe de serem apenas o alcance de exercícios técnicos, tocam eles mesmos no mais íntimo da vida do passado, pois o que se encontra assim posto em jogo é nada menos do que a passagem da lembrança através das gerações.
Assim, documento é monumento “[…] resultado do esforço das sociedades históricas para impor ao futuro – voluntária ou involuntariamente – determinada imagem de si próprias” (LE GOFF, 2003, p. 538). Cabe ao historiador, por intermédio da crítica documental, compreender as condições de produção dos documentos/monumentos, seus usos e sua relação com os outros documentos/monumentos que são produzidos no mesmo período ou anteriormente a eles.
Para isso, a esfera da cultura é indicada como um locus privilegiado, pois nela se pode ter contato com mundos que ainda necessitam ser compreendidos. Nesse sentido, a dimensão cultural torna-se ambiente profícuo para se analisar o campo educacional e a História da Educação Física e do esporte, uma vez que não existe “[…] uma dimensão extracultural da experiência” (HUNT, 1992, p. 9).
Além do trabalho com os documentos, utilizaremos como instrumento as entrevistas como forma de vislumbrar as práticas realizadas nesse período e também de confrontar as fontes documentais, para ampliar o nosso entendimento sobre a história do CEES, pois,
A utilização de uma linguagem falada, depois escrita, é de fato uma extensão fundamental das possibilidades de armazenamento da nossa memória que, graças a isso, pode sair dos limites físicos do nosso corpo para estar interposta quer nos outros quer nas bibliotecas. Isto significa que, antes de ser falada ou escrita, existe uma certa linguagem sob a forma de armazenamento de informações na nossa memória (ATLAN 1972, p. 461 apud LE GOFF, p. 2003, 425).
Traçaremos este itinerário conscientes de que,
[…] a memória coletiva foi posta em jogo de forma importante na luta das forças sociais pelo poder. Tornarem-se senhores da memória e do esquecimento é uma das grandes preocupações das classes, dos grupos, dos indivíduos que dominaram e dominam as sociedades históricas. Os esquecimentos e os silêncios da história são reveladores desses mecanismos de manipulação da memória coletiva (LE GOFF, p. 2003, p. 426).
A memória se insere em uma nova forma de conceber a história, partindo de uma não-linearidade por meio da qual várias histórias estão entrelaçadas. Então as continuidades e descontinuidades estão presentes neste contexto como se fossem tramas, onde é revelado o início de cada linha, mas cada uma faz diferentes e complexas conexões pelo seu trançado. Assim,
A história dita ‘nova’, que se esforça por criar uma história científica a partir da memória coletiva, pode ser interpretada como ‘uma revolução da memória’ fazendo a cumprir uma ‘rotação’ em torno de alguns eixos fundamentais: ‘Uma problemática abertamente contemporânea… e uma iniciativa decididamente retrospectiva’, ‘a renúncia a uma temporalidade linear’ em proveito dos tempos vividos múltiplos ‘nos níveis em que o individual se enraíza no social e no coletivo’ (lingüística, demografia, economia, biologia, cultura) (LE GOFF, p. 2003, p. 473).
As memórias por si só podem ser um instrumento de engano, já que elas são seletivas e não dão conta da rememoração completa. Também os documentos escritos possuem os seus limites, pois são submetidos a uma seleção. Portanto, tanto um quanto o outro, isolados, não são capazes de nos orientar rumo ao entendimento de um determinado contexto, mas é do confronto entre estas partes é que podemos constituir aproximações com as realidades.
Utilizando como referências as proposições de Thiollent (1987), projetamos o questionário como um instrumento que deverá abranger os significados do contexto do entrevistado, pois ele servirá de recurso à compreensão do período proposto por esta pesquisa e não apenas oferecer ratificações sobre elementos que já nos são conhecidos. Além disso, as reflexões acerca destas entrevistas também merecerão atenção quanto a cronologia da periodização, evitando possíveis anacronias, porque
[…] cada entrevista é analisada para tentar encontrar os sintomas relativos ao ‘sistema de representações, de valorizações afetivas, de regras sociais, de códigos simbólicos interiorizados pelo indivíduo no decorrer de sua socialização e sua relação eventualmente conflitiva, com as dimensões de uma experiência atual que ele partilha com outros’ (MICHELAT apud THIOLLENT, 1987, p. 86).
Este instrumento poderá oferecer pistas que completem as lacunas encontradas no estudo e por meio da indução poderemos nos guiar por perguntas relacionadas aos indícios e criarmos representações que nos auxiliem a completar algumas ausências, caminho pelo qual “[…] ?verdadeiro?e ?verossímil?, ?provas?e ?possibilidades?, entrelaçam-se, continuando embora rigorosamente distintas” (GINZBURG, 1991, p.183).
Assim, trabalharemos tendo como horizonte a busca das verossimilhanças existentes no processo de constituição da Educação Física como disciplina, de sua regularidade no currículo e da constituição do esporte como conteúdo, porque entendemos que a verdade é consensual e é constituída de relações de força, que podem estar presentes na produção dos documentos (GINZBURG, 2002).
Resultados e discussões
Como este trabalho se trata de um projeto de mestrado que está em sua fase inicial, ainda não possuímos apontamentos mais complexos a respeito da temática. O que podemos talvez afirmar é que mediante a revisão bibliográfica, pudemos perceber a falta de uma maior produção acadêmica voltada para a História da Educação Física do Espírito Santo. Utilizando de palavras-chave tais como Ginásio Estadual do Espírito Santo e Colégio Estadual do Espírito Santo, identificamos apenas uma dissertação, uma tese, um artigo num congresso, outro num periódico e outro num livro. Alem disso, três destes textos versam a respeito da educação de maneira geral, restando apenas dois textos que falam especificamente sobre a Educação Física.
Com isso, podemos dizer que na História da Educação Física do Espírito Santo há muito que se fazer, pois existem muitas lacunas a serem preenchidas. Buscaremos por meio de cada indício tecer uma história que diga não somente a respeito do surgimento de uma disciplina e dos métodos que a constituíram, nem mesmo sobre a que interesses esteve subordinada, porque entendemos que alguns estudos como Marinho (1980), Castellani Filho (1988), Ghiraldelli Junior (1988),Ferreira Neto (1999) e Soares (2001) já nos deram uma noção desses sentidos, mas ainda há que se fale quais as práticas realizadas, por quais indivíduos, quais os seus significados e em quais lugares/espaços aconteceram.
Queremos compreender a identidade da Educação Física do Espírito Santo, apresentando as singularidades existentes no processo de constituição. Na tentativa de compreender esse contexto, trabalharemos com a idéia de Representação de Chartier (1991), por concordarmos que a história projetada no social, no “mundo” das idéias não supre as necessidades de apresentar as realidades como elas são: complexas e inconstantes, uma vez que,
[…] é impossível qualificar os motivos, os objetos ou as práticas culturais em termos imediatamente sociológicos e que sua distribuição e seus usos numa dada sociedade não se organizam necessariamente segundo divisões sociais prévias, identificadas a partir de diferenças de estado e de fortuna (CHARTIER, 1991, p. 177).
Mas que ela deve se constituir pelo “mundo” das mentalidades,
[…] para decifrar de outro modo as sociedades, penetrando nas meadas das relações e das tensões que as constituem a partir de um ponto de entrada particular (um acontecimento, importante ou obscuro, um relato de vida, uma rede de práticas específicas) e considerando não haver prática ou estrutura que não seja produzida pelas representações, contraditórias e em confronto, pelas quais os indivíduos e os grupos dão sentido ao mundo que é o deles (CHARTIER, 1991, p. 177).
Referências
BLOCH, M.. Apologia da história: ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
CARVALHO, M. M. C.. Pedagogia e usos escolares do impresso: uma incursão nos domínios da história cultural, 1998. (mimeogra.).
CHARTIER, R.. O mundo como representação. Estudos Avançados: Instituto de Estudos Avançados – USP, São Paulo, v. 5, n. 11, p. 173-191, abr. 1991.
ELIAS, N.. O processo civilizador: uma história dos costumes. 2 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.
FERREIRA NETO, A.. A pedagogia pb exército na escola: a Educação Física brasileira (1880-1950). Aracruz- ES: FACHA, 1999.
GINZBURG, C.. Provas e possibilidades à margem de “II retorno de Martin Guerre” de Natalie Zemon Davis. IN:____. A micro-história e outros ensaios. Lisboa: DIFEL, 1991, p. 179-202.
GINZBURG, C.. Relações de força. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
GHIRALDELLI JÚNIOR, P.. Educação física progressista: a pedagogia crítico-social dos conteúdos e a Educação Física brasileira. São Paulo: Loyola, 1988.
HUNT, L.. A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
LE GOFF, J.. História e memória. Campinas: Editora da Unicamp, 2003.
CASTELLANI FILHO, L.. Educação física no Brasil: a história que não se conta. Campinas: Papirus, 1988.
NUNES, C.. História da educação brasileira: novas abordagens de velhos objetos. Teoria e Educação, Panorâmica, Porto Alegre, n. 6, p. 151-182, 1992.
NUNES, C.; CARVALHO, M. M. C.. Historiografia da educação e fontes. Cadernos da ANPED, Belo Horizonte, n. 5, p. 7-64, set. 1993.
SALIM, M. A. A.. Encontros e desencontros entre o mundo do texto e o mundo dos sujeitos nas práticas de leitura desenvolvidas em escolas capixabas na primeira república. 2009. 270 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Educação.
SIMOES, R. H. S.; SALIM, M. A. A.; TAVARES, J. X. . O Ginásio do Espírito Santo no contexto das políticas públicas educacionais do estado brasileiro. In: VI Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação, 2006, Uberlândia, MG. Anais do VI Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação. Uberlândia, MG: Universidade Federal de Uberlândia, 2006.
SOARES, C. Educação física: raízes européias e Brasil. Campinas: Autores Associados, 2001.
THIOLLENT, M.. A falsa neutralidade das enquetes sociológicas. In:______. Crítica metodológica, investigação social e enquete operária. São Paulo: Editora Polís, 1987, p. 41-77.
[1]Projeto financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPQ, por meio da pesquisa História e memória da Educação Física e do esporte no Espírito Santo: autores, atores e instituições (1931-1961) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo – FAPES pelo projeto A Educação Física no Colégio Estadual do Espírito Santo: atores, práticas e representações (1943-1957).
[2]Mestranda em Educação Física pela Universidade Federal do Espírito Santo, e-mail: grasielapoleze@gmail.com.br.
[3]Doutor em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, e-mail: omarvix@gmail.com.
Trabalho originalmente publicado em: POLEZE, Grasiela Lopes; SCHNEIDER, Omar. A educação física no Colégio Estadual do Espírito Santo: a construção de uma disciplina escolar (1943-1957). In: VII Seminário do Centro de Memória da Educação Física/UFMG: Homo Gymnasticus na História, 2012, Belo Horizonte.