Estamos elaborando uma linha do tempo para o curso de Educação Física. Organizando os acontecimentos que marcaram o desenvolvimento deste projeto de formação de professores, que já tem mais de 90 anos. Ela estará em contaste desenvolvimento e você pode colaborar, enviando-nos informações sobre fatos que você julga importantes nesta história, também imagens e informações.

Em 1931 foi fundada a Escola de Educação Física do Espírito Santo, com objetivo de formar professores para ministrar aulas de Educação Física no ensino primário, normal e secundário. A escola foi criada por meio do Decreto n° 1.366, de 26 de Junho de 1931, que instituiu a criação do Departamento de Educação Física do Espírito Santo, além de decretar que o método oficial que deveria orientar a prática da Educação Física nos estabelecimentos estaduais deveria ser o Método Francês de Ginástica. Os professores atuantes não possuíam conhecimento e formação nesse método, por isso a criação do Curso de Emergência foi necessária.
O decreto n° 1.450, de 11 de julho de 1931 indicou instruções para o funcionamento do curso de Educação Física, e em 24 de agosto do mesmo ano começou a funcionar o Curso de Emergência de Educação Física. Este foi o primeiro curso de formação de professores civis de Educação Física do Brasil.
O primeiro diretor do Departamento de Educação Física, nomeado pelo decreto n° 1.376 de 27 de junho de 1931, foi o tenente-coronel Carlos Marciano de Medeiros.
O curso começou em instalações cedidas pelo governo do estado, no Bairro Jucutuquara. Funcionava no pavimento superior do edifício do grupo escolar Padre Anchieta, tendo à sua disposição duas salas de aula para as aulas teóricas. Já as aulas práticas ocorriam no Estádio de Zinco, mais tarde conhecido como Estádio Governador Bley.
Este primeiro curso durou 4 meses, e se encerrou no dia 1 de dezembro de 1931. Ao todo, seis pessoas se matricularam no curso de emergência para professores, e uma pessoa no curso de monitores, que ocorreu simultaneamente. As seis mulheres que foram as primeiras a se formar no curso foram: Rita Tosi Quintaes, Hilda Pessoa Prado, Alcira Netto, Maria Durvalina Calmon, Juracy Machado e Lydia Besouchet. O monitor foi o Policial Militar Alcides Vasconcelos. Alguns desses trabalharam na própria Escola de Educação Física posteriormente, preenchendo o quadro de professores e auxiliares.
Logo após o encerramento do Curso de Emergência, começou um curso de férias, que começou dia 9 de dezembro, e terminou 4 meses depois, em março do ano seguinte. Neste segundo curso, 26 pessoas se formaram.
O curso contava com disciplinas de caráter médico biológico, como anatomia, fisiologia, higiene, mecânica dos movimentos, além de disciplinas de antropologia, ginástica ortopédica, socorros de urgência, fisioterapia, estudos da educação, ginástica rítmica, danças regionais e clássicas, e disciplinas voltadas para a escola, como didática e pedagogia da Educação Física.

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PHYSICA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Victoria, 22 de Agosto de 1931
Nº______
Objecto: Partes essenciaes para serem seguidas no CURSO DE EDUCAÇÃO PHYSICA destinado aos futuros professores do Curso:
- a) ANATOMIA:
1º-Considerações gerase- Esqueleto
2º-Articulações e musculos
3º-Anatomia e Physiologia geral do movimento
4º-Principaes musculos od organismo
5º-Anatomia do apparelho cardio-vascular
6º-Sangue e lympha
7º-Anatomia do apparelho respiratorio
8º-Anatomia do apparelho digestivo
9º-Anatomia do systema nervoso
10º-Apparelho urinario
- b) PHYSIOLOGIA:
1º-Concepção physiologica da Educação Physica
2º-Apparelho respiratorio
3º-Apparelho circulatorio
4º-Apparelho digestivo
5º-Systema nervoso
6º-Apparelho urinario
7º-Calor animal
8º-Trenamento - Fadiga - Crescimento e desenvolvimento physico.
- c) HYGIENE:
1º-Hygiene da alimentação
2º-Vestuario
3º-Sedentoriedade e seus inconvenientes
4º-Noções geraes sobre eugenia
5º-Vaccinas e sóros
- d) HISTORIA DA EDUCAÇÂO PHYSICA:
1º-Generalidades - Divisão - Primeira parte do 1º período
2º-Egyptos - Hindús e Chinezes
3º-Gregos - Período Classico
4º-Romanos
5º-Período medieval - Edade Media
6º-Período da renascença - Precursores do século XIV
7º-Seculos XV, XVI, XVII, XVIII, e XIX.
8º-Methodo Sueco
9º-Critica de Démeny ao methodo sueco
10º-Escola Americana
11º-Escola Francesa de Démeny
12º-Período contemporaneo - Seculo XX.
13º-Histórico da Educação Physica em França.
- e) ESPORTES INDIVIDUAIS E COLLECTIVOS:
1º-Organisação dos estadios,
2º-Organisação das competições
3º-Organização esportiva nacional e internacional
4º-Jogos olympiços
5º-Corridas - Estylo
6º-Saltos - Estylo
7º-Lançamentos - Estylo
8º-Basket-Ball, Volley-Ball-Football-( e todos os demais desportos, com bola) e Rubey.
9º-Tabella geral de trenamento
f)-ANTHROPOLOGIA e BIOMETRIA :
1º-Apreciação do valor physico do individuo- Material necessario á determinaçao do valor physico
2º-Mensuraçao da altura, do busto, peso e envergadura- Toeza e balança ordinaria- Determinação do peso e altura medios em uma raça Segmento anthropometrico
3º-mensuração do thorax e abdomen
4º-Coefficiente thoracico Espirometro- Superficie de volume do corpo
5º-Mensuração dos diversos segmentos do corpo- Compasso thoracico- Thoracometro e Rachigrapho
6º-Indices em geral
7º-Resultados das mensurações- M. de Peach - Ventilaçãopulmonar
8º-Forca muscular-Dynamometria- Ergometria- e Prova de apnea voluntaria.
9º-Pressao arterial-Os cillometro e exames diversos.
10º-Typos morphologicos -Pneumometro- Sphygmochronographo
11º-Confecção das fichas anthropometricas.
12º-Influencia da temperatura sobre a força muscular- Temperatura - Relações entre a força do corpo e do coração.
13º-Estudo da symetria do corpo Conformadores
14º-Textis de fadiga -Ergographia Pratica
15º-Dosagem do exercicio pelo methodo de Grade - Observação e pratica em campo - Dosagem pelo methodo Waller- Ob servação e pratica em campo.
16º-Indice neuro-circulatorio de Scheider
17º-Pratica em apparelhos
18º-Confecção da ficha individual - Exames diversos
g)-PEDAGOGIA: (Estudo do regulamento)
1º-Parte theorica:
a)-Methodo francez de Educação Physica-Exposição
b)-Regras a seguir para a applicação do methodo
c)-Regras para a execução do trabalho
d)-Educação physica feminina
e)-Gymnastica para a edade madura
f)-Papel e valor dos apparelhos na Educação Physica
g)-Estudo geral pedagogico, anatomo-physiologico dos differentes elementos do Regulamento geral da Educação physica.
SECRETARIA DA INSTRUCÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PHYSICA ESTADO DO ESPIRITO SANTO
Victoria, 22 de Agosto de 1931.
No Continuação -3-
Objecto: Partes essenciaes para serem seguidas no Curso de Educação Physica destinado aos futuros professores do Curso
h)-Execução individual dos elementos do methodo
i)-Composição de licções
2º- Parte pratica:
a)-Demonstração pratica e collectiva de todos os elementos do methodo
b)-Direcção das licções para os differentes gráos das edades physiologicas
c)-Secções de estudos.
Carlos Marciano de Medeiros Tte Coronel, Director.
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FISICA
CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA
DISTRIBUIÇÃO do tempo para funcionamento do Curso de emergencia, destinado aos futuros professores-
SEGUNDA FEIRA
PEDAGOGIA
TERÇA FEIRA
ANTROPOMETRIA
QUARTA FEIRA
PEDAGOGIA
QUINTA FEIRA
ANATOMIA E FISIOLOGIA
SEXTA FEIRA
PEDAGOGIA
OBSERVAÇÃO
Os assuntos relativos á Historia da Educação e Higiene serao tratados em confe rencia, em dias oportunamente designados.
Vitória, 22 de Agosto de 1931.
DIRETOR TECNICO

Ata da instalação solene do Curso de Educação Física, anexo ao Departamento de Educação Física.
Aos vinte e quatro dias do mês de Agosto de mil novecentos e trinta e um, pelas dez horas, foi solenemente instalado o Curso de Educação Física, anexo ao Departamento de Educação Física deste Estado, creado pelo decreto número 1366 de 26 de Julho do ano corrente, da qual se lavrou a presente áta que vae assinada pelas autoridades e pessôas presentes.
Vitória, 24 de Agosto de 1931.
(aa) João Funaro Bley
João Manoel de Carvalho
Carlos Marciano de Medeiros
Affonso Corrêa Lyrio
Gilson Vieira de Mendonça
Frederico Augusto Codeiceira
Jorge da Cunha
A.F. Medeiros
Rita T. Quintaes
Custodia Gomes de Souza
Maria Ericyna da Silva Santos
Maria José Linhares
Aflordisia Carvalho Silva
Fernando Ribeiro de Oliveira
Hylda Pessoa do Prado
Edwaldo Calmon
Manoel Moreira Camargo
Eduardo de Andrade e Silva
Antonio Cesar de Andrade
Barros Wanderley
Miguel Daddario
João Pedro dos Santos
Nicanor Paiva
2º Tenente. Otto Netto
Reginaldo Pessoa
2º Tenente. Jaime Duarte Nascimento
Cap. Domingos Costa
Cap. Alarico Camargo
Arthur Meireles
Cap. Euclides Onofre
Sidronilio Firmino
Major Alvaro Coutinho de Freitas
Branca S. Gonçalves
Jayme dos Santos Silva
João E. de Souza Motta
Nilso Reis
Pindaro Prado
Major Philadelpho Peixoto de Farias
Anisio P. Souza
1º Tenente. Arthur de Almeida Mello
2º Tenente. Pedro Borges de Araujo
Ernesto Vieira da Silva
2º Tenente. Arthur Bahia Fernandes de Barros
Waldemar Guimarães Coelho
Maria Durvelina Calmon
Arnaud de Araripe Mello
Olympio Rodrigues Passos
H.Rossi Bélache.
No dia 18 de Dezembro de 1931, presentes o Exmo. Sr. Interventor Federal, secretarios de Estado, Bispo Diocesano, autoridades federais, estaduais e municipais, foi encerrado o Curso de Emergencia, instalado em 24 de Agosto deste âno.
Foram conferidos diplomas de professor de Educação Física às professoras Rita Tosi Quintais, Hilda Pessoa Prado, Alcira Netto, Maria Durvelina Calmon, Juracy Machado e Lydia Besouchet e certificado de Monitor ao sargento do Regimento Policial Militar, Alcides Vasconcelos. Os diplomas foram conferidos sem nos mesmos constar a classificação e o gráu de aprovação, por não terem sido os alunos submetidos a exames sendo os diplomas conferidos tendo em vista o aproveitamento obtido pelos mesmos durante o Curso.
No mesmo dia foi instalado o primeiro curso regular de Educação Física, com a presença das mesmas autoridades, tendo o Diretor do Departamento de Educação Física, ten. Cel. Carlos Medeiros, dado como iniciado o primeiro Curso Especial de Educação Física.
Não se tendo lavrado a áta das solenidades acima, para constar lavrei o presente termo, que assino, ficando o mesmo anexo ao livro de átas deste Curso.
Secretaria do Curso de Educação Física, em 2-12-1931.
(a) Arnaud Mello
Secretario do C.E.E.F.

O curso de férias, iniciado em dezembro do ano anterior, foi finalizado, em 29/03/1932, após 4 meses. Neste segundo curso, 59 pessoas foram matriculadas, sendo 17 homens e 42 mulheres. Desses, apenas 26 pessoas foram aprovadas, pois foi cancelada a inscrição de instrutores e monitores, uma vez que neste ano ainda não haviam professores o suficiente para ministrar as aulas do curso de monitores.
Vitória, 23 de Janeiro de 1932
Miguel Daddario - Professor-
“ CURSO ESPECIAL DE EDUCAÇÃO FISICA “
"Programa de ANATOMIA para o Curso de Professores"
1º Definição - Relação da Anatomia com as demais ciencias biologicas
2º Generalidades sobre a celula e outros dados histologicos. Sistematização anatomica
3º Esqueleto - Divisão. Planos de simetria do corpo humano.
4º Vertebras - Coluna vertebral - Curvas normaes e patologicas. Cifose, lordose e escoliose.
5º Cabeça. Esqueleto do cranio e da face
6º Esterno. Costelas. Estudo do torax em geral.
7º Cintura escapular. Umero. Radio e cubito. Carpo, metacarpo e quirodatilos
8º Iliacos. A bacia e seu papel de sustentação do conjunto vertebro pelve-locomotor.
9º Femur. Tibia e peroneo. Tarso, metatarso e pododatilos
10º Articulações e seus elementos constitucionais. Classificação das articulaçoes.
11º Estudo das principais diartroses
12º Sistema muscular, Fibras musculares; tendões e aponevroses. Modalidade de inserções musculares.
13º Estudo sumario dos musculos da cabeça e do pescoço.
14º Musculos do torax e do abdomem.
15º Musculos da região cervico-toraco-lombar.
16º Musculos da espadua, do braço e ante-braço.
17º Musculos do quadril e da coxa.
18º Musculos da perna.
19º Aparelho respiratorio.
20º Aparelho circulatorio. A fibra cardiaca. O coração.
21º Distribuição vascular. Principais arterias e veias do corpo humano.
22º Sangue e linfa.
23º Aparelho digestivo
24º Sistema nervoso. O neuronio - Conjunto encefalo-medular.
25º Sistematização da medula.
26º Cerebro. Localizaçoes da cortex cerebral.
27º Cerebelo - Fibras ponto-cerebelares.
28º Nernos cranianos.
29º Nervos raquianos.
30º Plexo braquial e seus principais ramos.
31º Plexo lombar e seus principais ramos.
32º Aparelho urinario. O rim.
Vitória, 23 de Janeiro de 1932
Miguel Daddario - Professor-
“ CURSO ESPECIAL DE EDUCAÇÃO FISICA "
"Programa de ANATOMIA para o Curso de Professores"
1º Definição - Relação da Anatomia com as demais ciencias biologicas
2ºGeneralidades sobre a celula e outros dados histologicos. Sistematização anatomica
3º Esqueleto - Divisão. Planos de simetria do corpo humano.
4º Vertebras - Coluna vertebral - Curvas normaes e patologicas. Cifose, lordose e escoliose.
5º Cabeça. Esqueleto do cranio e da face
6º Esterno. Costelas. Estudo do torax em geral.
7º Cintura escapular. Umero. Radio e cubito. Carpo, metacarpo e quirodatilos
8º Iliacos. A bacia e seu papel de sustentação do conjunto vertebro pelve-locomotor.
9º Femur. Tibia e peroneo. Tarso, metatarso e pododatilos
10º Articulações e seus elementos constitucionais. Classificação das articulações.
11º Estudo das principais diartroses
12º Sistema muscular. Fibras musculares; tendões e aponevroses. Modalidade de inserções musculares.
13º Estudo sumario dos musculos da cabeça e do pescoço.
14º Musculos do torax e do abdomem.
15º Musculos da região cervico-toraco-lombar.
16º Musculos da espadua, do braço e ante-braço.
17º Musculos do quadril e da coxa.
18º Musculos da perna.
19º Aparelho respiratorio.
20º Aparelho circulatorio. A fibra cardiaca. O coração.
21º Distribuição vascular. Principais arterias e veias do corpo humano.
22º Sangue e linfa.
23º Aparelho digestivo
24º Sistema nervoso. O neuronio - Conjunto encefalo-medular.
25º Sistematização da medula.
26º Cerebro. Localizações da cortex cerebral.
27º Cerebelo - Fibras ponto-cerebelares.
28º Nernos cranianos.
29º Nervos raquianos.
30º Plexo braquial e seus principais ramos.
31º Plexo lombar e seus principais ramos.
32º Aparelho urinario. O rim.

SECRETARIA DO INTERIOR
INSPETORIA DE EDUCAÇÃO FISICA
VITÓRIA 6 de Abril de 1932
ESTADO DO ESPIRITO SANTO
N.°
Objeto:
Illmo. Sr. Director Technico do CURSO ESPECIAL DE EDUCAÇÃO PHYSICA:
Com o encerramento hontem dos trabalhos do primeiro CURSO ESPECIAL DE EDUCAÇÃO PHYSICA, tomo a liberdade de relatar a v.s. o que foi, em resumo a actividade e andamento do referido Curso.
Fugindo a minha alçada fazer qualquer observação sobre a parte technica, deixo aqui apenas minhas impressões sobre o que se relaciona com a administração, não me sendo possivel entretanto deixar patente o esforço e tenacidade de trabalho desenvolvido pelo pequeno numero de professores do Curso e grande boa vontade demonstrada pelos alumnos de que resultou o feliz termino dos trabalhos, coroados de pleno exito com a collação de grau de 26 profesores especializados no ensino da Educação Physica.
MATRICULA - De inicio foram matriculados no Curso de Educação Physica 50 alumnos entre professores, instructores e monitores. Devido a deficiencia de professores foram cancelladas as matriculas dos instructores e monitores, ficando o Curso apenas com os professores em numero de 44 alumnos, todos professores primarios do Estado.
Com o correr do tempo muitos alumnos foram desligados por força do § 3º do art. 47 do Regulamento baixado com o Decreto nº 1450 de 11 de Julho de 1931 ficando o Curso reduzido a 26 alumnos no seu termino.
FREQUENCIA - Foi sempre boa, comparecendo geralmente uma média de 22 alumnos por dia.
DISCIPLINA - A turma de professores mostrou optima conducta não se tendo registrado nenhum incidente grave que pudesse desabonar o procedimento correcto dos alumnos.
ENSINO - Muito embora não me caiba tratar do assumpto, posso dizer que o ensino foi ministrado normalmente, dentro dos recursos existentes, tendo sido cumpridos os programmas previamente elaborados.
EXAMES - Começaram em 16 de Março terminado em 28 do mesmo mez.
MATERIAL - A Secretaria lutou com toda sorte de falta de material de expediente e pessoal, senão necessario, quando definitivamente installado o D.E.P. reforma completa no pouco que existe, para boa marcha e mais efficiencia dos trabalhos da Secretaria.
CONCLUSÃO - São essas em linhas geraes, sr. Director o que aconteceu neste Curso no curto periodo de 12/12/31 até hoje, e aproveitando o ensejo peço a v.s. sua attenção para o que se refere ao material da Secretaria, pois pouco ou nada temos, a não ser uma machina de escrever muito usada e o mais quasi tudo cedido pela Director da Escola Normal, em cujo predio funcciona actualmente o D.E.P. e o Curso Especial de Educação Physica.
Secretario do C.E.P.

29 de Dezembro de 1932.
1
Programa de ANATOMIA para o Curso de Professores.
1- Definição e dicisão da Anatomia. A Anatomia em Educação Fisica. Sistematisaçâo anatomica.
2- Morfologia geral de corpo humano. Planos gerais.
3- Esqueleto. Seções de Osteologia. Divisão do esqueleto.
4- Vertebras. Coluna vertebral. Curvas normais e patologicas.
5- Cabeça. Esqueleto de craneo e da face.
6- Esterno. Costelas. Estudo do torax em geral.
7- Cintura escapular. Umero. Radio e cubido. Carpo, metacarpo e dedos.
8- Iliace. Femur. Tibia e perenio. Tarso metatarso e artelhos.
9- Articulações. Seus elementos constitucionais. Classificação.
10- 12- Estudo das principais diartreses. Movimentos articulares.
13- Sistema muscular. Fibras musculares. Tendoes e aponevreses.
14- Musculos da cabeça e de pescoço.
15- 16- Musculos da face anterior do torax e da face ventral, do abdomen.
)Tendendo ao )grupamento )fisiologico
17- 18- Musculos da região cervico-toraco-lombar. )
19- Musculos da espadua. )
20- Musculos de braço e do ante-braço. )
21- Musculos do quadril e da coxa. )
22- Musculos da perna. )
23- 24 Sistema nervoso. O neuronio. Sistematisação da medula.
25- Cerebro. Localisações do cotex cerebral. Cerebelo. Bulbo.
26- Nervos cranianos e raqueanos. Plexos.
27- Plexe braquial e seus principais ramos.
28- Plexes lombar e sacre; seus principais ramos.
29- O simpatico.
30- 32- Aparelho respiratorio.
33- 34- Aparelho digestivo.
35- Glandulas.
36- 38- Aparelho ciculatorio.
39- 40 - A pele.
Programa de FISIOLOGIA.
1- Fisiologia: definição. Divisão das funçoes. A fisiologia em Educação Fisica.
2-4- Noções de fisiologia celular. Hereditariedade. Diferenciaçao histol.
5-12- Sistema nerveso. Fisiologia geral do movimento. Fisiologia dos centros nervosos.
13-16- Respiração. Estudo da respiração em face do exercicio fisico: exidação des tecidos vivos durante o exercicio fisico; sufocação.
17-19- Digestão.
20-23- Circulação
24-25- Glandulas e secreções.
26-27- Metabulismo. Vitaminas.
28-29- Crescimento.
30-31- Calor animal.
32-33- Fadiga.
34-35- Orgãos sensoriais.
36- Noções de mecanica animal.
37- A marcha.
38- A corrida.
39- O salto.
40- Educação Fisica feminina.
29 de Dezembro de 1933.
2
Programa de HIGIENE E FISIOTERAPIA, para o Curso de Professores.
1- Higiene. Sus definição, divisão e importancia social. Higiene e educação fisica.
2- Saúde e doença. Agravos á saúde. Fatores de ordem individual e mesologica.
3- Fatores mecanicos, fisicos quimicos e biologicos.
4- O parasitismo. Principais parasitas e particularidades biologicas dos mesmos. Infecção. Imunidade e imunisação. Doenças infecto-contagiosas.
5- Influencia do solo, do ar e do clima sonre a saúde.
6 e 7- O problema da agua em higiene. O sólo, o ar, o clima e a agua apreciados sob ponto de vista da educação fisica. A hidroterapia.
8- Cuidados corporais. Cuidados especiais com os olhos, nariz e garganta. Prefilaxia dentaria.
9-10- O vestuario. Os alimentos. Importancia dos hidratos de carbono sob o ponto de vista de educação fisica.
11- Profilaxia das mais importantes doenças infecto-contagiosas.
12- A verminose. O ofidismo.
13- Higiene do trabalho.
14-15- Finalidades e importancia da Eugenia.
16-17- Noções de puericultura.
18- A helioterapia. O sól: estudo fisico da luz solar; ação dos raios do espectro.
19- Ação fisiologica da insolação nas bacterias, nos vegetais e nos animais.
20- Insolaçâo no organismo humano: efeitos locais e enfeites gerais.
Programa de PEDAGOGIA.
1- Pedagogia definição e objeto; definição deeducação. Relações da Pedagegia com as ciencias. A obra educativa na pratica. Objeto da educação fisica; possibilidade e eficacia
2- Educação higienica e educação motora. Objetivos imediatos da educação motora.
3- O Metodo Francez de Educação Fisica. Estudo do Regulamento Geral: divisão
4- BASES FISIOLOGICAS. Naturesa e efeito fisiologico de exercicio. Treinamento e fadiga.
5- Plano da Educação Fisica. A educação fisica elementar ou pre-pubertaria. Educação Fisica secundaria (pubertaria e post--pubertaria.)
6- Educação Fisica superior (desportiva e atlética). Considerações sobre a educação fisica feminina. Adaptações profissionais. Ginastica de conservação na idade madura. Noçoes aascintas sobre a verificação fisiologica dos resultados dos exercicios.
7- BASES PEDAGOGICAS, Principios gerais do metodo.
8- Formas de trabalho fisico.
9- Regras gerais para seguir a aplicação de metodo.
10- I- Grupamento dos individuos; exame fisiologico e exame pratico. Certifficados de educação fisica.
11- II- Adaptação dos exercicios; 168 classificação dos exercicios convenientes a cada ciclo e a cada grau, dependente do dim á atingir. Regimem do trabalho.
12- III- Atração de exercicio. IV- Verificação periodica da instrução. Ficha individual.
29 de Dezembro de 1932.
3
continuação do programa de pedagogia.
13- Regras concernentes á conduta e a execução de trabalho. Sessões de estudo: logar, plano e metado de trabalho.
14- A liçãos deeducação fisica; plano. Qualidades da lição.
15- Composição da lição. Preparação material. Conduta da lição.
16- Regras especiais á execução dos flexienamentes. Execução dos jogos. Regras higienicas. Frequencia e duração da lição; emprego do tempo.
17- As sessões de jogos, de desportos individualismo e de desportos coletivos.
18- Prescrições higienicas; lecal, heras de trabalhe, helioterapia, vestes, temperatura e condições climatericas, hidroterapia e fadiga.
19- Organisaçâo de um lecal para a pratica da educação fisica Material mais necessario nas escolas. Adaptações para um Ginasio. Organização de uma picina.
20- A educação fisica da creança; educação senserial.
21- A educação fisica da mulher; caracteristicas fisiologicas da mulher. A ginastica ritimica e a dansa.
22- Praticas higienicas da velhice.
23- Estudo geral pedagogico e anatomo-fisiologico dos diferentes elementos de metodo: flexionamentos.
24- Marchar; considerações gerais; mecanismo da marcha; marcha normal.
25- Trepar: considerações gerais; analise do trepar; restrições.
26- Saltar: considerações gerais; analise do salto.
27- Levantar e transportar: considerações gerais e analise.
28- Correr; consederações gerais e analise da corrida.
29- Arremessar: considerações gerais analise do arremesso.
30- Atacar e defender-se: considerações. Nadar: considerações gerais; conselhos para o banho; definição e nados; da instrução.
Programa de ANTROPOMETRIA e noções de MORFOLOGIA.
1- Definição; relação com outras ciencias. Lei de Galton: enunciado; exemplificação; condições para que se verifique a Lei de Galton; curvas de frequencia.
2- Medidas de ordem morfologicas e de ordem funcional.
ALTURA; definição e variabilidade. Aumento da estatura co o exercicio fisico. Médias estaturas do tipo nacional Toeza. Tecnica das medidas.
3- MEDIDAS PERIMETRAES; definição. A fita metrica; metodo do trabalho. (Talleirisação)
4- PERIMETROS TORAXICOS; xifoideo, mediano (maxilar) e axilar quanto ao nivel; em repouso, inspiração forçada e expiração forçada, quanto ao volume da caixa toraxica; gordura e massas musculares.
5- Tecnica das medidas. Ampliaçue teraxica (Elasticidade); de
6- PERIMETRO ABDOMINAL; en repeuse e em centraçãs; gerdura e sbsidade; metabelisme alimentar. Tecnica da medida.
7- PERIMETROS DOS MEMBROS; em contração e em repouso; desenvolvimento muscular; gordura e magresa. Tecnica das medidas: na espadua, braço, ante-braço, pulso, coxa e perna.
senve lvimente de aparelhe pulmenar.
8- DIAMETROS; definição. Compasso toraxico. Tecnica da medi
29 de Dezembro de 1932.
4
continuação do programa de Antropometria e noções de Morfologia.
da dos diametros biacromial, bi-troncateriano, antero-posterior ou sagital e transverso
9- PESO; Viriabilidade; estado de magreza, gordura ou obesidade; aumento e diminuição do peso. Balanças. Tecnica da pesagem.
10- Ligeira noticia sobre os indices de robustez; indice de Rufier.
11- MEDIDAS DA FORÇA; força de base, latente e maxima; força de pressâo manual, força de tração e de compressão escapular e força lombar. Dinamometria; dinamometros. Tecnica das medidas dinamometricas. Avaliação do sentido muscular.
12- MEDIDAS DO APARELHO RESPIRATORIO; capacidade vital. Espipirometria e espirometros.
13- Tecnica da medida. Titime respiratorio e Apnéa voluntaria; processos de medir.
14- MEDIDAS DO APARELHO CIRCULATORIO: pulso, palpação, frequencia e contagem do pulso; ritmo cardiaco, qualidades.
15- Pressâo arterial; definiçâo, tensão minima e tensão maxima. Aparelhos para tomada da pressão arterial. Metodo oscilatorio; oscilemetro de Pachon. Tecnica de medida oscilometrica.
16- Metodo auscultatorio do Dr. Korotkow; tensiofone de Vasquez-Laubry. Tecnica da medida. Alterações de ordem fisiologica e patologica na tensão arterial.
17- Indice neure circulatorio de Schneider.
18- O CRESCIMENTO. As mais importantes leis de crescimento: relativas á alternancia do crescimento, á puberdade, ás proporções durante o crescimento e ás assimetrias. Conclusões praticas.
19- Alguns dados estatisticos sobre as medidas que podemos tomar na creança, durante a idade escolar.
20- NOÇÕES suscintas sobre a morfologia humana; classificações morfologicas.
Programa de HISTORIA DA EDUCAÇÃO FISICA.
1- Definição- Generalidades. Divisão da historia em periodos- Estudo do 1º periodo.
2- 2º Periodo- Gregos; Olimpiadas. Grandes jogos gregos; Jogos Olimpicos, Piticos, Nomeus e Istmicos- Panatheneia.
3- Restabelecimento dos jogos olimpicos- O ginasio grego- Romanos Jogos romanos.
4- 3º Periodo- Considerações gerais- O Torneio e a Justa.
5- 4º Periodo- Vitórias da Feltre- Maffeo Vegio- Jeronimo Mercurali- Francisco Bacon- Borelli- Perrault e Da Vinci Fenelon- Hoffmann.
6- Jean Jacques Rousseau- Basedow- Pestalozzi- Nachtegall.
7- Ludovice Jahn- Clias Triat- Laisné- Georgú- Demeny.
8- Escola amorosiana- Manual de educação fisica, ginastica e moral.
9- Metodo Suéco.
10- Critica ao metodo suéco feita por Demeny.
11- Escola Franceza de Demeny- Paralélo entre a Esc ceza e Metodo suéco.

A partir desse ano, os alunos que deveriam ingressar no Curso Especial precisavam passar por testes de aptidão física, a duração do curso aumenta, e são incluídos os esportes individuais e coletivos.
“O departamento manterá anualmente um curso especial que funcionará no período de férias escolares, com fim de habilitar o professorado estadual a ministrar instrução de educação física pelo método moderno.” (ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, 1931 apud FERREIRA NETO, 1994, p. 170)
O curso passa a se chamar Curso Especial, e o primeiro funciona de janeiro a maio de 1933. Neste se formam 16 pessoas. O segundo curso especial começa em novembro do mesmo ano, e se encerra em maio, tendo duração de 6 meses. 25 pessoas são aprovadas nesse segundo curso especial.
Vitória, Folha nº 2
Continuação
Objeto: Antropometria, etc.
12---Medidas do aparelho respiratorio-Capacidade vital-Espirometros-Tecnica das medidas-Apnéa voluntaria-Sua importancia sob o pont de vista funcional do pulmão-Ritimo respiratorio-Processos de medir-Permeabilidade nasal. ( Coeficiente respiratorio)
13---Medidas do aparelho circulatorio-Estudo do pulso-(palpação, frequencia e contagem)-Ritimo cardiaco-Qualidades.
14---(Cont.)-Pressão arterial-Definição-Tensão minima-e tensão maxim Aparelhos de tomada de pressão arterial-Método ocilatorio-Ocilometro de Pachon-Tecnica da medida ocilometrica.
15---(Cont.)-Metodo auscultatorio do Dr.Korothow-Tensiofone de Vaquez Lauvry-Tecnica da medida-Alterações de ordem, fisiologica e patologica na tensão arterial, notadamente a influencia do exercicio
16---Controle tensiofigmometrico do exercicio-Indice neuro circulatorio de Schneider-O crescimento-As mais importantes leis do crescimento relativas á alternancia do crescimento, á puberdade, ás proporções durante o crescimento e ás assimetrias-Necessidade do seu conhecimento em educação fisica.
17---BIOTIPOLOGIA-Definição-A personalidade ou Biotipo- Os aspetos morfologico,fisiologico e psicologico-Definição.
18---Os canones-A estatura como elemento de base na avaliação das proporções- Importancia da altura, envergadura e busto sob o ponto de vista morfologico-Expressão e mimica.
19---Classificação de Manouvrier (Macroskeles, bracoskeles e mesoskeles Classificação de Sigaud, seus sistemas-Classificação de Martinot (mediolineos, longelineos e brevelineos)-O metodo de Vióla-Classificação de Vióla.
20---Classificação de Mario Barbara-Constituição-Definição de Pende-Critica de idéas vulgares sobre a robustez.
21---O tipo ideal como saude, como saude e beleza- O monotipo-A superioridade do homem mediano.
22---A necessidade de desenvolver harmoniosamente as 3 faces inseparaveis da personalidade-A necessidade e importancia da ação do medico.
23---ESTATISTICA, suas relações com a Antropometria e com a Biotipologia- Sua importancia em educação fisica.
24--Mensurações e valores-Trabalho estatistico-Coléta e coordenação do material recolhido (homogienisação)-Medias e seriações.
25---Repre entações graficas-Grafico percentual-Tendencia -Variabilidade.
26---Lei de Galton, enunciado-Eremplificação-Condições para que se ve que-Distribuição da frequencia-Curvas de frequencia.
Vitória, Folha nº 3
Nº. Continuação
Objeto: Antropometria, etc...
27----Aplicação da curva normal- Erro padrão e erro provavel-Relação entre dois ou mais atributos-Tabela de dupla entrada-Coeficiente de correlação.
28----Conceito do homem medio-Do homem brasileiro, pelas pesquizas do Centro Militar de Educação Fisica.
29----Conceito sobre a criança na idade escolar, pelas pesquizas da Inspectoria de Educação Fisica.
30----Aplicação dos conhecimentos obtidos á constituição de um perfil morfo-fisiologico; suas interpretações e vantagens.
Vitoria, 30 de Outubro de 1933
Professor

Conforme o Decreto Estadual n° 4.969 de 24 de Junho de 1934, ocorreu a doação do Estádio Governador Bley ao Rio Branco Atlético Clube, onde ocorriam as aulas práticas de educação física.
A Escola de Educação Física do Espírito Santo (EEF-ES) foi criada pelo Decreto n° 5.207, de 24 de agosto de 1934, sempre mantendo cursos voltados para a formação de professores. O Curso de Educação Física funcionaria agora na Escola de Educação Física do Espírito Santo, anexa à Inspetoria.
As finalidades da Escola de Educação Física, conforme o Decreto n° 5.207, de 24 de agosto de 1934, era “... habilitar professores, instructores, monitores e medicos, a ministrarem e orientarem a educação physica por methodo scientifico e racional” (ESPÍRITO SANTO, 1934).
Diretor: Em 1934, o diretor da Escola de Educação Física foi Heitor Rossi Belache (In memoriam), a partir da data 15/09/1934 até 09/02/1945.

O Curso Especial de 1935 teve sua duração ampliada para nove meses, incluindo o mês de exames.
No ano de 1935, o curso foi instalado e destinado somente à formação de professores e não mais foi ministrado para monitores, como nos anos anteriores.
A grade de disciplinas era a seguinte:
- Matérias de ensino Geral:
Anatomia e Physiologia Humana;
Hygiene;
Historia da Educação Physica;
Noções de Physiologia. Pedagogia e Methodologia da Educação Physica;
Cinesiologia;
Anthropometria. Noções de Biotypologia e de Estatistca;
Massagem. Socorros de Urgencia, Gymnastica orthopedica.
- Matérias de ensino prático:
Execução pratica dos exercicios do Methodo;
Composição de licções, historias e dramatisações;
Direcção de licções;
Iniciação esportiva;
Gymnastica rythmica e dansas regionaes;
Côro orpheonico (Bélache, 1935)

A Escola de Educação Física do Espírito Santo, era uma escola de nível secundário e passou a denominar-se Escola Superior de Educação Física (ESEF-ES), pela Lei n° 98, de 24 de setembro de 1936.
Com a instituição dessa Lei n° 98/36, que prevê, no seu artigo 13.°, a necessidade de regulamentação, os cursos da Escola não podiam funcionar. Desse modo, não ocorreram cursos entre 1936 e 1939, quando, pelo Decreto n° 10.330, a Inspetoria e a Escola de Educação Física são regulamentadas.

A partir do art. 131, da Constituição brasileira de 10 de novembro de 1937, foi definitivamente estabelecida a obrigatoriedade da Educação Física nas escolas primárias, secundárias e normais.
Através do art. 132 ficou instituída as duas principais finalidades incididas para a Educação Física: “[...] disciplina moral e adestramento físico, ambas inter-relacionadas de maneira a preparar os jovens a cumprir seus deveres com a economia e a defesa da Nação”
De acordo com o art. 131 “A educação física, o ensino cívico e o de trabalhos manuais serão obrigatórios em todas as escolas primárias, normais e secundárias, não podendo nenhuma escola de qualquer desses graus ser autorizada ou reconhecida sem que satisfaça aquela exigência”.

Decreto n° 10.330, de 20 de março de 1939, aprova novo regulamento da Escola Superior de Educação Física, e foram possibilitadas existências de cursos para formação de técnicos desportivos, além de abrir cursos para aperfeiçoamento de diretores e inspetores técnicos escolares no que concerne ao trabalho desenvolvido pelo professor de Educação Física.
O decreto previu a realização de quatro cursos na ESEF-ES:
Curso de Professores de Educação Física — com duração de nove meses, era dividido em Ensino Biológico, ensino Pedagógico e Ensino Prático;
Curso de Monitores de Educação Física — com duração de seis meses, era dividido em Ensino Geral e Prático.
Curso de Informações — ministrado em 45 dias, no período de férias escolares, compreendia Ensino Geral e Ensino Técnico Prático, destinado a diretores e inspetores de ensino.
Curso de Investigações e Aperfeiçoamento — ministrado em 45 dias, no período de férias escolares, compreendia Ensino Geral e Ensino Prático, destinado a professores de Educação Física já formados. O Curso de Investigação e Aperfeiçoamento deveria formar pesquisadores que, junto à necessidade de apresentação de um trabalho final, constituir-se-ia num espaço para pesquisa em Educação Física.
O Decreto Federal n° 1.212 de 17 de abril de 1939 cria a Escola Nacional de Educação Física e Desporto. Esse Decreto-lei, além de criar a Escola Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil, regulamentou a profissão, passando a exigir uma habilitação específica da área para cumprimento da função.
Em 1940 o curso foi Federalizado e iniciou as suas atividades com o Curso Normal de Educação Física (reconhecido pelo Decreto Federal n.º 6.412 de 30.10.1940), que tinha a duração de 8 meses, sendo que o aluno formado recebia o diploma de normalista especializado em Educação Física, que o habilitava para o exercício no magistério estadual.
Em 1940, pelo Decreto-Lei no 12.290, foi criado o cargo de médico especializado no quadro do pessoal da Diretoria da Educação Física, o que indica a estreita relação da Medicina com essa área do conhecimento.
Pelo Decreto-Lei n 3.384, de 03 de julho de 1941, os alunos diplomados entre 1931 e 1939 foram reconhecidos como licenciados em Educação Física pelo Governo Federal, fato este que os equiparou aos professores de Educação Física do ensino secundário. Até então, esses professores só podiam trabalhar com alunos do curso primário.
Nesse ano, não ocorreram cursos. Possivelmente não foi alcançado o número mínimo de vinte inscritos e aprovados no vestibular, dessa forma, o exame era cancelado e transferido para o próximo semestre.
Nesse ano, novamente não ocorreram cursos. Foi relatado, no ofício n° 43-048, do Diretor da Educação Física Heitor Rossi Bélache à secretaria de Educação e Saúde, o número de concorrentes ao vestibular no ano de 1943, tendo somente dois candidatos inscritos, mesmo com a prorrogação de suas inscrições.
Isso pode ter ocorrido, dentre outras exigências, devido ao fato de que, ao se inscreverem no vestibular para o curso, os candidatos deveriam possuir o diploma de professores Normalistas, categoria que, no estado do Espírito Santo, era bastante limitada nas classes jovens as quais o curso era destinado.
O vestibular ocorria uma vez por ano e era acompanhado, inicialmente, pela Diretoria de Educação Física. Para a seleção, eram ofertadas vagas suficientes para compor uma turma de, no máximo, quarenta alunos, constituindo-se de provas orais, escritas e práticas. Eram exigidos dos inscritos: exames médicos, idade mínima de dezessete anos, atestado de bons antecedentes, prova de sanidade física e mental, prova de vacina anti-varíola, fotos 3x4, atestado de obrigatoriedade militar (sexo masculino). Alguns cursos exigiam, além desses documentos, outros específicos como: o curso de normalista exigia diploma de normalista, reconhecido pelos Estados; o curso de monitor de Educação Física e monitor técnico-desportivo, o certificado de conclusão do curso secundário.
Em 1944, a ESEF-ES, através do Decreto n 15.555, de 17 de maio de 1944, passou a ter mais um curso, o de Monitores Técnicos Desportivos, cujo objetivo era formar profissionais para atuar como Técnicos Desportivos nas entidades esportivas do Estado.
Com duração prevista para seis meses, o Curso de Monitores Técnicos Desportivos, segundo o referido Decreto, excepcionalmente, deveria funcionar, em 1944, durante quatro meses. Além disso, o Decreto também permitia a inscrição de pessoas que não haviam concluído o curso ginasial ou colegial, desde que essas pessoas fossem indicadas pelas entidades desportivas e nelas já desempenhassem a função de técnicos desportivos.
No Curso de Monitores Técnicos Desportivos, o aluno tinha a opção de escolher dois desportos para aprofundar-se no estudo desses. Eram oferecidos: Natação, Pólo Aquático e Remo, Atletismo, Basquetebol, Voleibol, Futebol, Jiu-Jitsu e Luta, sendo que, para os alunos do sexo feminino, ainda era oferecida a Ginástica Rítmica.
No entanto, por esse mesmo documento, percebemos que a duração do curso não se restringiu a quatro meses como previa excepcionalmente o Decreto n° 15.555/44, nem de seis meses, mas foi sete meses, entre 10 de janeiro e 08 de agosto de 1944.
Também no ano de 1944, com a reorganização da Secretaria de Educação e Cultura, a Diretoria é transformada em Serviço de Educação Física pelo Decreto n 15.774, de 15 de dezembro de 1944.

Transferência para a Escola Técnica de Vitória
Diretor: Carlos Carvalho Leite (In memoriam) 10/02/1945 a 19/12/1945
Antes de concluídas as obras da nova sede em Bento Ferreira, o Estado doou o Estádio Governador Bley ao Rio Branco Atlético Clube. A Escola, para não fechar o curso, até o término da construção, em 1945, passou a ministrar suas aulas na Escola Técnica de Vitória, tendo à sua disposição três salas de aula.
Decreto-Lei federal n° 8.270, de 3 de dezembro de 1945 Altera disposições do Decreto-Lei nº 1.212, de 17 de abril de 1939 (criação da escola Nacional de Educação Física) Regulamenta as disciplinas que deverão ser aplicadas em cada ano. Entre outras regulamentações.
Professor Aloyr Queiroz de Araújo foi designado diretor da Escola de Educação Física do Espírito Santo. (1945 a 1970). Era também diretor do serviço de Educação Física (permaneceu até 1961)
A primeira edição das Olimpíadas Escolares aconteceu na cidade de Vitória com a cerimônia de abertura no dia 31/08/1946. Contou apenas com os grêmios escolares da Capital, tendo a participação de 207 alunos inscritos de ambos os sexos.

Por meio do Decreto no 9, de 12 de agosto de 1947, o governador do Espírito Santo regulamentou o Serviço de Educação Física. A partir desse decreto, a Escola Superior de Educação Física volta a denominar-se Escola de Educação Física.
Nessa época (1947), o ano escolar constituía-se de dois períodos letivos de três meses e quinze dias cada (sendo dois períodos de exames, o primeiro de quinze dias e o segundo de um mês) e dois períodos de férias, (o primeiro de quinze dias e o segundo de três meses). A cada ano, havia um período especial de exames de segunda época e um de vestibular para ingresso no curso.
Segundo o regulamento da Escola de Educação Física do Espírito Santo (EEF-ES, 1947), a mesma possuía os seguintes cursos em seu programa: Curso Normal de Educação Física, Curso de Monitor de Educação Física e Curso de Monitor Técnico Desportivo.
A segunda edição das Olimpíadas Escolares aconteceu na cidade de Vitória no dia 22/08/1948.
Com um aumento de 157%, participaram do evento nesta edição 528 alunos/atletas.
O Governo Federal, por meio da Lei Federal n° 745, de 22 de junho de 1949, designou a EEF-ES como sede de exames para habilitação profissional de professores, médicos e técnicos especializados em Educação Física do Estado de Minas Gerais, sendo que as bancas examinadas eram compostas por professores dessa mesma Escola.
Isso indica que a EEF-ES era referência em Educação Física para outros estados do Brasil.
A terceira edição das Olimpíadas Escolares aconteceu na cidade de Muqui, localizada na Região Sul do Estado no dia 17/05/1950 (corrida do fogo simbólico). Desta edição participaram 428 atletas inscritos.
Segundo Araújo (1953), em 1950, em reunião de diretores de órgãos dirigentes de Educação Física, a EEF-ES foi escolhida como representante das escolas do País no III Congresso Pan-Americano de Educação Física que realizou-se no Uruguai, naquele mesmo ano.
A quarta edição das Olimpíadas Escolares aconteceu na cidade de Vitória no dia 04/09/1952. Com um número recorde de 697 atletas inscritos.
No dia 05/05/1954 se deu a criação da Universidade do Espírito Santo (UES), pela reunião dos cursos superiores dispersos em Vitória, assim mantida e administrada pelo governo do estado.
A quinta edição das Olimpíadas Escolares aconteceu na cidade de Colatina, localizada na Região Norte do Estado no ano 1954. Nesta edição, inscreveram-se 417 atletas.
Ceciliano Abel de Almeida tomou posse como Primeiro Reitor da Universidade do Espírito Santo (1954-1955).

Pelo Decreto n° 43.177, de 05 de fevereiro de 1958,13 foi instituída a “Campanha Nacional de Educação Física” que, segundo Lucena (1994, p. 42) constituiu-se numa “... tentativa de viabilizar a instalação de centros de Educação Física”.
Por meio deste foi possível a realização das obras da nova sede da Escola, em Bento Ferreira, contando com verbas para compra de materiais e pagamento de funcionários.
A Lei estadual n° 1430 de 13 de março de 1959 cria o Curso Superior de Educação Fisica. O curso foi reconhecido pelo estado do Espírito Santo, mas isso não ocorreu em nível federal, pois ainda haviam irregularidades presentes na Escola, como a falta de qualificação dos docentes e atuantes, e a precariedade de suas instalações físicas.
Alteração do Curso Normal para Curso de Educação Física Infantil.
Em 1961, pela Lei n° 3.868, de 31 de janeiro de 1961, foi criada a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A escola de Educação Física estava inclusa na UFES, embora ainda possuísse irregularidades.
O processo de federalização não aconteceu imediatamente. O Ofício n° 246, de 8 de fevereiro de 1961 (MEC- ES, 1961), do Ministério da Educação e Cultura (MEC), mostra que o Curso Superior de Educação Física possuía falhas e irregularidades de toda ordem, o que tornava, inconveniente a permanência da EEF-ES na Universidade Federal do Espírito Santo. Todavia, graças ao esforço do então Deputado Dirceu Cardoso, a EEF-ES foi incluída entre as instituições da UFES, após passar por outras avaliações do MEC no ano seguinte.
Em 1962, a EEF-ES recebeu autorização para o funcionamento do Curso Superior, ficando este com a duração de três anos e o de Educação Física Infantil, com a duração de um ano.

Em 19.12.1963, formou-se a primeira turma do Curso Superior da EEF-ES. Dentre os formandos estavam Aldezira Madeira dos Santos, Conceição Aparecida Ferreira Vieira, Edgard Ferreira dos Santos, Euro Xavier Suzano, Olga Albert e Silvia Lima Dias, que já eram professores ou tornaram-se posteriormente professores da Escola.

A Escola, em 1964, passaria a seguir o mesmo regimento da Escola Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil, através da Portaria nº. 01, de 02 de abril de 1962.
Golpe de Estado no Brasil em 1964 (Ditadura Militar).
A escola possui nessa época a grade de disciplinas composta de:
I - Anatomia e Higiene Aplicada.
II - Fisiologia Aplicada.
III - Cinesiologia Aplicada.
IV - Fisioterapia Aplicada.
V - Psicologia Aplicada.
VI - Biometria Aplicada.
VII - Metabologia Aplicada.
VIII - Traumatologia Desportiva e Socorros de Urgência.
lX - Historia e Organização da Educação Física e dos Desportos.
X - Educação Física Geral Masculina.
XI - Metodologia da Educação Física e dos Desportos.
XII - Educação Física Geral Feminina.
XIII - Desportos Aquáticos e Náuticos Masculinos:
Natação, Water PoIo e Remo (obrigatórias);
Saltos e Iatismo (optativas)
XIV - Desportos Aquáticos Femininos:
Natação e natação sincronizada (obrigatórias);
Saltos e Iatismo (optativas)
XV - Desportos Terrestres Individuais: atletismo (ambos os sexos/ obrigatória)
pêso e halteres (sexo masculino/optativa).
XVI - Desportos Terrestres Coletivos:
Futebol e Futebol de Salão (sexo masculino obrigatória); Basquetebol
e Volibol (ambos os sexos obrigatória);
Handebol, Tenis e Tenis de mesa (ambos os sexos/ optativa).
XVII - Desportos de Ataque e Defesa.
Box (sexo masculino/ obrigatória);
Luta e Capoeira (sexo masculino/optativa);
Esgrima e Judô (ambos os sexos/ obrigatória );
XVIII - Ginástica Rítmica
Dança (sexo feminino/ obrigatória);
Ritmo (ambos os sexos/ obrigatória) (EEF-UES, 1964, p. 02).

Professor Alaor Queiroz de Araújo foi empossado como reitor da Ufes (1965-1971).
Em 01 de dezembro de 1965 foi feita a transferência da EEF-ES para a nova sede, no bairro de Bento Ferreira.
O espaço foi conseguido em 1965, em Bento Ferreira e possuía uma área total de 7.612,20 m2. Constituía-se de: uma pista de Atletismo, com raias e caixas de areia para a prática de atletismo; três prédios onde localizavam-se as salas de aulas, salas de dança, salas da administração da Escola, a biblioteca e uma cantina, um barracão e um campo de futebol.
Ainda não existiam os pavilhões onde seriam ministradas as aulas de ginástica rítmica, a piscina e o ginásio de basquete. Tal fato forçou os professores a adequarem suas práticas de ensino aos espaços disponíveis para suas disciplinas.
A partir de 1966, inicia-se o processo de reforma das universidades brasileiras, a UFES foi estruturada tendo como base os Centros, passando a EEF-ES a constituir o Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo.
A Escola de Educação Física, no ano letivo de 1966, estava constituída pelos Departamentos de Pedagogia; Departamento de Biologia; Departamento de Terapêutica; Departamento de Atividades Desportivas; e o Departamento de Ginástica e Recreação.
Os chefes de departamento eram o professor, Dr. Léo de Souza Ribeiro, o professor Dr. Emílio Roberto Zanotti, o Dr. Roberto Faria Scampini, a professora Silvia Dias Gomes e por fim, o professor Eulier Fávaro Machado.
A Escola de Educação Física do Espírito Santo, no ano de 1966, estava localizada na Rua Emília Franklin Mululo, nº 135, bairro Bento Ferreira, na cidade de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo.

Em 1967, o governo federal desapropriou um terreno, em que funcionava o Victoria Golf & Country Club, conhecida como Fazenda dos Ingleses, em Goiabeiras, construindo no local a Ufes.
Governo Costa e Silva: início dos Anos de Chumbo (1967-1969)
Em 1968, com a reforma universitária ocorreu a mudança no regimento da EEF, produzindo sua departamentalização. Criando assim os Departamento de Ginástica, de Atletismo, de Ataque e Defesa, de Desportos Coletivos, de Desportos Aquáticos e Náuticos, de Pedagogia e Bio-Médico. Cada Departamento tinha seu chefe e subchefe, eleitos pelos docentes, cada um congregava as disciplinas afins e ficariam responsáveis pelas atividades destas.
Durante o Regime Civil-Militar, na reforma universitária de 1968, a Ufes extinguiu as antigas escolas e faculdades, adotando a partir daí a estrutura de centros de ensino e departamentos.
Em 1968 o governo federal transformou as Escolas e Faculdades das antigas Universidades Estaduais em Centros e Departamentos por intermédio do Decreto federal n° 63.577 de 08 de novembro de 1968.
O uso do uniforme/fardamento era obrigatório. Short para aulas práticas e calça de helanca para aulas teóricas e circulação interna na Escola. Era financiado aos alunos pelo Serviço Reembolsável Universitário, o seu uso era obrigatório, sendo proibida a sua substituição por chinelos, tamancos, calça Lee, lenços coloridos e coisas do tipo.

E só em 1969 que são publicados pelo CNE - Conselho Nacional de Educação - os documentos que legitimam a formação do Licenciado em Educação Física. A Resolução n° 69 de 06 de Dezembro de 1969 do com base no Parecer n° 894, de 02 de Dezembro de 1969, fixava o currículo mínimo dos cursos de formação docente em Educação Física, carga horária das disciplinas (1.800 horas/aulas) e duração do curso (mínimo de 3 anos e máximo de 5 anos), com disciplinas comuns a todas as licenciaturas; dentre elas a disciplina Estágio Supervisionado.
No ano de 1969, a Educação Física foi tratada como um dos pontos chave de promoção do Governo Militar, recebendo incentivos para o seu crescimento junto à população, como, por exemplo, a utilização de recursos da Loteria Esportiva, que possibilitavam o aumento no número de Escolas de Ensino Superior em Educação Física.
A Resolução Normativa 001/69 (EEF-UFES, 1969, p. 1 e 2) dividiu a Escola em sete departamentos, ficando a sua organização da seguinte forma:
1. Departamento de Ginástica:
a) Ginástica Geral
b) Ginástica de Solo
c) Ginástica Olímpica
d) Recreação (Educação Física Infantil)
e) Dança Moderna (obrigatória/feminina)
2. Departamento de Atletismo:
a) Corridas (obrigatória)
b) Saltos (obrigatória)
c) Arremessos (obrigatória)
d) Peso e halteres (optativa/masculino)
3. Departamento de Ataque e Defesa:
a) Boxe (obrigatória/masculina)
b) Judô (obrigatória/ambos os sexos)
c) Esgrima (obrigatória/ambos os sexos)
d) Luta e Capoeira (optativa/masculino)
4. Departamento de Desportos Terrestres Coletivos:
a) Futebol (obrigatória/ masculino)
b) Basquetebol (obrigatória/ambos os sexos)
c) Voleibol (obrigatória/ambos os sexos)
d) Handebol e Tênis (optativa/ambos os sexos)
5. Departamento de Desportos Aquáticos e Náuticos:
a) Natação (obrigatória/ambos os sexos)
b) Water Polo (obrigatória/masculina)
c) Remo (obrigatória/masculina)
6. Departamento de Pedagogia:
a) Didática
b) Psicologia
c) Organização e Administração
7. Departamento Biomédico:
a) Anatomia Humana
b) Fisiologia
c) Cinesiologia
d) Higiene
e) Fisioterapia
f) Traumatologia e Socorros de Urgência
g) Biometria

Em março de 1970 a departamentalização é novamente modificada. Como cada departamento deveria ter no máximo cinco docentes e alguns dos departamentos da EEFUFES registrava número inferior, o Conselho Departamental da Escola resolveu seguir a divisão presente no Parecer n.º 894/695 , onde as matérias estavam relacionadas em três grupos, sendo que, no caso da Escola, o último grupo foi duplicado. Então a departamentalização ficou assim: Departamento de Matérias de Fundamento Biológico, Departamento de Matérias Didáticas, Departamento de Matérias Ginásticas e Departamento das Matérias Desportivas.
Diretor: Léo de Souza Ribeiro (In memoriam) 26/06/1970 a 22/01/1975

Mudança do Centro de Educação Física para o Campus Universitário
No ano de 1971, passou a constituir um centro próprio incorporado à Universidade Federal do Espírito Santo, sendo chamado de Centro de Educação Física e Desportos.
A alteração para o termo “Centro” só ocorreu em ata a partir de 1971 com a assunção ao cargo de Diretor por Léo de Souza Ribeiro em substituição a Aloyr Queiroz de Araújo.
Ampliação do número de professores do CEFD.
Decreto n.º 69.450, de 01.11.1971, tornou a Educação Física obrigatória em todos os níveis de ensino.

Em Julho de 1972 é inaugurado o CEFD-UFES. O Centro constituía-se um dos maiores espaços da universidade, com uma área física em torno de 8.800 mts2, composto por um 1 ginásio de esportes, duas quadras externas, seis salões para esportes, urna sala de dança com piano, uma sala de ginástica olímpica equipada, quatro salas de aulas teóricas, uma biblioteca, dez salas para a área administrativa e o projeto para construção de uma área de esportes e um ginásio.
Em agosto de 1972, ocorreu a fusão departamental, ficando o CEFD-UFES dividido em:
1) Departamento de Desportos: atletismo, basquetebol, futebol, handebol, natação feminina, natação masculina, pólo-aquático, remo, natação sincronizada, judô, esgrima, box, tênis, fundamentos de treinamentos desportivos e voleibol.
2) Departamento de Ginástica: ginástica masculina, ginástica feminina, ginástica infantil, ginástica feminina moderna, ginástica olímpica, dança universal, recreação e folclore, e, rítmica.
3) Departamento de Matérias Pedagógicas: estrutura e funcionamento de ensino de 1º e 2º graus, didática, psicologia da educação, organização da educação física e dos desportos, prática de ensino, história da educação e da educação física e sociologia da educação.
Sendo que as disciplinas remo, pólo-aquático, natação sincronizada, tênis, box, esgrima, história da educação e da educação física e sociologia da educação não seriam ainda ministradas devido a inexistência de condições necessárias no CEFD-UFES.
O Departamento Bio-médico, foi transferido para o Centro Biomédico.

A obra de construção do Centro de Educação Física e Desportos, que iniciou no início dos anos 70, é finalizada em 1973. O arquiteto responsável foi Marcelo Vivácqua.
A composição arquitetônica do projeto é baseada na proporção do avião 14 Bis de Santos Dumont de Andrade, com uma simetria vertical entre os módulos.

Diretor: Álvaro da Costa Filho 11/05/1975 a 10/05/1979

Diretor: Roberto Mussielo (In memoriam) 11/05/1979 a 11/06/1984

Diretor: Carlyle Neto (12/06/1984 a 04/08/1984)

Diretor: José Carlos Pereira da Gama (08/08/1984 a 08/08/1988)
Parecer do Conselho Federal de Educação nº 215/87. Este parecer tratou da “reestruturação dos cursos de graduação em Educação Física, sua nova caracterização, mínimos de duração e conteúdo” (BRASIL, CFE, 1987)
De acordo com este parecer, a formação dos profissionais de Educação Física seria feita em curso de graduação que conferiria o título de Bacharel e/ou Licenciado em Educação Física, o curso passou a ter a duração mínima de 4 anos e máxima de 7 anos, compreendendo uma carga horária mínima de 2.880 horas-aula.
Em resposta a Resolução n° 3 de 16 de junho de 1987, começou a ser debatido no CEFD a reformulação curricular, que após discussões, seminários e pesquisas, foi tomada a decisão de reformar o curso de licenciatura.
A reforma buscou trazer o entendimento que a educação física é um dos meios da educação, é ciência onde o educador deve ter um conhecimento da natureza humana. Que ela contribui para a formação integral do ser humano.
Era o objetivo da reforma constituir o professor de educação física um verdadeiro educador, pois até então o que estava sendo estudado era superficial e reducionista, com conceitos já ultrapassados.
O currículo era chamado de “Reflexão-Ação” (Curso de Licenciatura em Educação Física, 1993)
Construiu-se o Diretório Acadêmico e a A. Atlética (livro Centro de Educação Física e Desportos, ufes, 1987)

Diretora: Conceição Aparecida F. Vieira 08/08/1988 a 27/01/1992.
Com a Resolução 03/87 – CFE, o CEFD promove a reforma curricular, implantada em 1991, voltada para a formação de um professor de Educação Física que possa vir constituir-se num verdadeiro educador.

Diretores:
Almir Klug 28/01/1992 a 03/04/1992
Terezinha Maria Giacomim 03/04/1992 a 11/06/1992
Almir Klug 12/06/1992 a 06/08/1992
Amarílio Ferreira Neto 07/08/1992 a 07/08/1996
Criação do Laboratório de Educação Física Adaptada (LAEFA).
Coordenação:
Prof. José Francisco Chicon;
Profa. Maria das Graças C. S. de Sá
Descrição:
O Laboratório de Educação Física Adaptada (Laefa), desde sua fundação em 1993, tem o compromisso em fazer consolidar a missão da universidade na indissociabilidade entre o trinômio ensino, pesquisa e extensão, procurando evidenciar a abrangência e a dimensão de suas ações para o desenvolvimento sociocultural de nosso público e da sociedade de modo geral. Quanto ao ensino – oportunizar aos acadêmicos do Curso de Educação Física da Licenciatura e Bacharelado, processo de aprendizagem consistente, crítico e reflexivo, por meio de estudo de teorias e conceitos, capaz de fornecer os aportes teóricos e práticos para o desenvolvimento das práticas educacionais inclusivas, da saúde, esporte e lazer para pessoas com deficiência e seus familiares. Quanto à pesquisa — fomentar o desenvolvimento de projetos de centros e pesquisas dos acadêmicos do Curso sobre a área de Educação Física, Adaptação e Inclusão/Educação Especial, com vistas ao desenvolvimento científico e produção do conhecimento e ação nos espaços acadêmicos: Graduação, Extensão, Mestrado, Iniciação Científica, TCC e pesquisas próprias. Quanto à extensão — atender ao princípio de responsabilidades sociais por meio da promoção de inclusão, saúde, esporte e lazer para pessoas com deficiência.
Local: Laefa/CEFD
Plataforma CNPq:
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhorh/8788192602168336
Criação do PET - Programa Especial de Treinamento (atualmente Programa de Educação Tutorial).
Coordenação: Prof. Mauricio Oliveira.
Descrição: O Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Educação Física (EF) foi criado em 1994. Naquele período, essa ação formativa nasceu com a nomenclatura de Programa Especial de Treinamento e, apenas em 2003, recebeu a intitulação atual.
O PET - Programa de Educação Tutorial - é uma ação de investimento acadêmico, desenvolvido em cursos de graduação, que visa contribuir para a melhor qualificação dos alunos, seja no âmbito pessoal quanto profissional. Com compromissos epistemológicos, pedagógicos, éticos e sociais, o PET prima por uma formação global dos discentes por meio de uma concepção de ensino-aprendizagem fundamentada na tutoria. O grupo de estudantes participantes do programa, orientados pelo tutor, organizam suas atividades para a comunidade acadêmica e de seu entorno norteados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Nesse contexto, as ações petianas buscam promover oportunidades de ir além das estruturas curriculares convencionais, ao proporcionar para os alunos do programa e demais alunos do curso, experiências em sua formação inicial e cidadã. Atualmente, a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) possui 13 grupos PET que estão distribuídos nos campi de Goiabeiras e São Mateus.

Diretor: José Christófari Frade 23/07/1996 a 22/08/2000.
1996 - nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN).
Criação do PROTEORIA - Instituto de Pesquisa em Educação e Educação Física.
Coordenação: Prof. Wagner dos Santos
Descrição:
O Instituto de Pesquisa em Educação e Educação Física (PROTEORIA) foi criado em 1999. Os estudos desenvolvidos pelo grupo têm relação com as linhas de pesquisa: Comunicação e Produção Científica em Educação e em Educação Física; Constituição de Teorias da Educação e da Educação Física; Formação Profissional, Currículo e Práticas Pedagógicas em Educação e em Educação Física; História da Educação, da Educação Física e do Esporte.
Local: Ala 1 do CEFD
Plataforma CNPq:
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/9732

Diretora: Maria de Fátima Monteiro da Silva 31/08/2000 a 30/08/2004.

Resolução n° 7 de 2004
Após alguns anos de discussão curricular no CEFD, considerando, também, as últimas mudanças legais ocorridas desde meados dos anos 90, a partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/1996), o currículo passou por outro processo de reforma. Esse processo resultou no currículo atual, orientado pelo Parecer 058/2004 que fundamenta a Resolução nº 07/2004, que estabelece as diretrizes curriculares para os cursos de formação de professores de Educação Física, bem como pelo Parecer 009/2001 que consubstancia as Resoluções 01/2002 e 02/2002, que versam sobre as diretrizes curriculares para a formação de professores da Educação Básica, em nível superior.
Diretor: Amarílio Ferreira Neto 31/08/2004 a 10/08/2006

Diretor: José Luiz dos Anjos 11/08/2006 a 23/10/2006
Diretor: Valter Bracht 24/10/2006 a 24/10/2010
Fundado o Programa de Pós-Graduação em Educação Física (PPGEF) da Universidade Federal do Espírito Santo.
O curso de Bacharelado em Educação Física do CEFD teve seu início em 2008, autorizado pela resolução 35/2007 de 15/08/2007, tendo como eixos norteadores e áreas de intervenção, o esporte e a Promoção de Saúde.

Diretora: Zenólia Christina Campos Figueiredo 25/10/2010 - 02/05/2016.
Criação do Laboratório de Ginástica e Práticas Corporais (LABIGIN).
Coordenação: Profa. Paula Silva
Descrição:
O Laboratório de Ginástica e Práticas Corporais (LABIGIN) vem desenvolvendo ações no âmbito da pesquisa e extensão desde 2010 nas dependências do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo (CEFD/UFES). Durante esses anos temos formado pesquisadores nas áreas da Ginástica para Todos, Práticas Corporais de Aventura na Natureza, Capoeira e Educação Física Escolar. Como produção temos mestrados, artigos científicos, trabalhos completos e resumos publicados em anais de eventos, relatórios de pesquisa e composições coreográficas.
Local: Labgin/CEFD
Plataforma CNPq:
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/27293
Criação do Laboratório de Fisiologia e Bioquímica Experimental (LAFIBE)
Coordenação: Prof. Andre S. Leopoldo
Descrição:
O Laboratório de Fisiologia e Bioquímica Experimental (LAFIBE), criado em 2011, está inserido no Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ciências do Movimento Corporal (NUPEM) do Centro de Educação Física e Desportos/CEFD da UFES. O LAFIBE está vinculado às linhas de pesquisa "Fisiologia, Bioquímica e Exercício em Modelos Experimentais" do Programa de Pós-Graduação em Educação Física (PPGEF), "Adaptações Bioquímicas e Fisiológicas em Modelos de Intervenção Nutricional" do Programa de Pós-Graduação de Nutrição em Saúde (PPGNS) e "Fisiologia e Fisiopatologia Cardiovascular" do Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas (PPGCF). Apresenta como propostas investigar os aspectos funcionais, estruturais e os mecanismos moleculares envolvidos pelas diferentes estratégias nutricionais, bem como promovidos pelo sedentarismo e diferentes estilos de vida. Os projetos do laboratório abrangem o entendimento dos mecanismos relacionados à etiologia, fisiopatologia e distribuição das doenças, bem como o estudo de diferentes estratégias de prevenção, atenção e tratamento a partir da utilização de compostos bioativos e diferentes estratégias físico-nutricionais.
Local: Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ciências do Movimento Corporal (NUPEM)
Endereço eletrônico: https://lafibe.ufes.br
Plataforma CNPq:
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhorugroup/9827519969689963
Entra em vigor o novo currículo da Licenciatura em Educação Física.

Diretor: Luiz Alexandre Oxley da Rocha 02/05/2016 a 29/06/2016.
Diretor: Otávio Tavares Guimarães 30/06/2016 a 30/06/2020.
Criação do Núcleo de Aprendizagens com as Infâncias e seus Fazeres (NAIF)
Coordenação: Prof. André da Silva Mello
Descrição:
Fundado em 2017, as pesquisas desenvolvidas pelo Núcleo de Aprendizagens com as Infâncias e seus Fazeres (NAIF) têm impactado nas práticas pedagógicas de professores de Educação Física que atuam com as infâncias em contextos escolares e não-escolares. Essas pesquisas têm valorizado as produções culturais das crianças e as suas autorias nas mediações docentes dessa área do conhecimento. A Sociologia da Infância e os Estudos com os Cotidianos têm se configurado como importantes referências epistemológicas e teórico-metodológicas nas produções do grupo. Além da produção de conhecimentos, o NAIF tem se dedicado, em parceria com a SEME-PMV, à formação continuada de professores(as) de Educação Física que atuam na rede pública municipal de Vitória e aos projetos de extensão com crianças em situação de vulnerabilidade social.
Local: Sala do NAIF (em frente ao Miniauditório do CEFD-UFES)
Plataforma CNPq:
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/9788232508317838
Criação do laboratório de Análise Biomecânica do Movimento Humano (BioMov).
Coordenação: Profa. Natalia M. Rinaldi
Descrição: O Laboratório de Análise Biomecânica do Movimento Humano (Bio.Mov) foi criado em 2018 e pertence ao Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e é coordenado pela Prof. Dra. Natalia Madalena Rinaldi. As pesquisas realizadas no laboratório têm como objetivo compreender as alterações biomecânicas associadas aos mecanismos de controle do movimento humano, como por exemplo, postura, locomoção e gestos esportivos.
Local: Localizado no Ala 1 no CEFD próximo à estátua
Plataforma CNPq:
http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrh/5548866547945200
Criação do Centro de Memória da Educação Física e do Esporte Capixaba (CEMEFEC).
Coordenação: Prof. Omar Schneider
Descrição: O Centro de Memória da Educação Física e do Esporte Capixaba (CEMEFEC) estuda a História da Educação Física e do Esporte no Espírito Santo, conhecendo a trajetória dos atores envolvidos, a História da escola de Educação Física, desde o seu nascimento, em 26 de junho de 1931, a cultura escolar que foi desenvolvida ao longo desse período, com as suas disciplinas e práticas de ensino, reformas curriculares e estratégias de formação. Dialoga com a História do Esporte e a sua escolarização em solo capixaba e com as práticas que constituíram uma Pedagogia Moderna nas instituições de ensino, no início do século XX, para o estabelecimento de uma Educação moral, intelectual e física para a formação de professores e professora de ginástica para a escola graduada, ou grupos escolares nas reformas do ensino.
Local: Cemefec
Endereço eletrônico: https://cemefec.org
Trabalhos Acadêmicos (Monografias e Dissertações)
BARCELOS, Rodrigo. “Escóla de Educação Physica do Estado do Espírito Santo”: formação de professores e estrutura física. 2007.
Monografia (Graduação em Educação Física) – Centro de Educação Física e Desportos, Pontifícia Universidade Católica do Espírito Santo, Vitória, 2007.
BARROS, Maria da Graça Francischetto. Professor Aloyr Queiroz de Araujo. 2007. 70 f. Monografia (Especialização em Pedagogia do Desporto) – Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 1997.
SILVA, Dirce Maria Corrêa da. A história da escola de Educação Física do Espírito Santo (1930-1945). 1991. 72 f. Monografia (Especialização em Educação) – Departamento de Educação Física, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Arapongas, PR, 1991.
SILVA, Dirce Maria Corrêa da. Escola de Educação Física do Espírito Santo: sua história, seus caminhos (1931-1961). 1996. 220 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 1996.
SOUZA, Patricia Pereira de. Constituição do ensino superior de Educação Física no Espírito Santo (1931-1972). 2011. 118 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011.
Livros
CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS. Vitória: UFES, 1987.
CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA. 1993.
DOCUMENTAÇÃO HISTÓRICA E DIAGNÓSTICO FÍSICO E CULTURAL DO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS DA UFES. Gabrielli Memelli; Julia Bianchi Zottelli.
POR DENTRO DO CEFD. Por dentro do CEFD. 2022.
Artigo
ROCHA, Laryssa Mota Guimarães; SUASSUNA, Dulce Maria Filgueira de Almeida. Formação de professores de Educação Física da Universidade de Brasília e a escola.
Documento Institucional
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Educação Física – versão 2014. Vitória: UFES, 2014.
Fonte Online
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Programa de Pós-Graduação em Educação Física – PPGEdF. Disponível em: https://educacaofisica.ufes.br/pos-graduacao/PPGEF. Acesso em: 2024.




